FAQ’s – Telemóveis
Funcionamento
Não. Os telemóveis, e qualquer outro equipamento, só radiam quando estão em emissão, pelo que quando estão a receber sinais não emitem radiação eletromagnéticas.
Não. Os telemóveis e as antenas de estação base emitem radiações eletromagnéticas na banda das radiofrequências, que são do tipo não-ionizante.
Os telemóveis emitem radiação numa banda de 700 MHz a 4 GHz, que inclui as bandas designadas por UHF (do Inglês, Ultra High Frequency) e SHF (do Inglês, Super High Frequency. As radiações eletromagnéticas genericamente designadas de baixas frequências, como as emitidas pelas linhas de alta tensão, estão numa banda designada SLF (do inglês, Super Low Frequency), que é muito inferior às mencionadas acima.
Não. Os telemóveis possuem um mecanismo chamado controlo de potência que serve para ajustar a potência emitida pelo equipamento às condições de transmissão. Por exemplo, quando estamos mais afastados da antena de estação base ou no interior de um edifício, como a atenuação provocada por este aumento de distância e pelos materiais de construção é maior, o telemóvel tem de emitir com maior potência para compensar esta atenuação extra.
Não. A percentagem de bateria ou carga não influencia o nível de radiação eletromagnética emitida pelo telemóvel.
Não. Quando o telemóvel está em comunicação (a efetuar chamadas, enviar SMS/MMS, ou acesso à Internet), apenas radia a potência necessária para estabelecer a ligação. Para além disso, radia de forma descontínua, em função da interrupção da voz ou da transmissão dos dados. Quando o telemóvel não está em comunicação, apenas radia periodicamente (com um intervalo muito grande), durante frações de segundo, para efeitos de sinalização junto da rede.
Não, se a única fonte de radiação eletromagnética presente for o telemóvel, pois os telemóveis só emitem radiação elctromagnética quando estão a ser utilizados.
Os telemóveis são desenvolvidos para funcionarem utilizando uma certa gama de frequências, pelo que não deviam existir emissões fora dessa banda. No entanto, é impossível eliminar completamente as emissões fora da banda desejada, apesar de elas serem bastante reduzidas. É por este motivo que provocam interferências em outros equipamentos que não estejam convenientemente blindados à radiação eletromagnética, como por exemplo colunas de som. Estas pequenas interferências não produzem danos nestes equipamentos apesar de interferirem com o seu funcionamento.
Não. A radiação eletromagnética emitida por um telemóvel não é nem combustível (isto é, não arde), nem comburente (isto é, não é capaz de provocar combustão), pelo que não pode causar explosões. No entanto, não nos podemos esquecer que o telemóvel é um equipamento eletrónico e tem uma bateria cujo funcionamento se baseia em reações químicas, pelo que o seu uso indevido ou exposição a condições extremas pode levar ao seu mau funcionamento.
Os telemóveis são emissores-recetores de rádio de baixa potência. Quando o utilizador faz uma chamada, envia mensagens ou se liga à Internet, é transmitida informação do telemóvel para a estação base mais próxima (e vice-versa pois a comunicação é bidirecional), que reencaminha a comunicação pela rede móvel até esta chegar ao seu destinatário. O processo inverso acontece quando o utilizador recebe uma chamada ou mensagem.
Não. Um telemóvel só emite radiações eletromagnéticas quando está a comunicar, e mesmo durante a comunicação a sua potência de emissão varia em cada instante, só emitindo o mínimo essencial para manter a ligação cativa e com boa qualidade.
As radiações eletromagnéticas emitidas pelas estações base não deverão interferir com os aparelhos médicos, uma vez que se encontram a distâncias elevadas tanto dos aparelhos como das pessoas. No caso dos telemóveis, é necessário ter alguma precaução, devido à proximidade a que se podem encontrar dos aparelhos. Em geral, a possibilidade de um telemóvel interferir com um estimulador cardíaco ou desfibrilador pode ser reduzida se se mantiver uma distância de, pelo menos, 20 cm entre o telemóvel e o aparelho.
O forno microondas tem uma blindagem que deve bloquear a passagem de radiação eletromagnética, pelo que colocando o telemóvel lá dentro com a porta fechada, não deveria ser possível contactar o telemóvel. No entanto, devido à utilização do forno no dia-a-dia, a blindagem vai-se degradando progressivamente, o que torna possível estabelecer uma ligação com o telemóvel dentro do forno fechado.
Os aviões têm uma grande quantidade de instrumentos eletrónicos e de sistemas de comunicação a bordo. É possível que a utilização de telemóveis possa causar interferências com esses sistemas, pelo que é recomendável a sua não utilização a bordo dos aviões. No entanto, já há aviões preparados para a utilização de telemóveis a bordo.
Não. O carregamento da bateria não interfere com as comunicações do telemóvel, pelo que o nível de radiações eletromagnéticas emitidas não varia com o carregamento da bateria.
Não. Os telemóveis de 3ª geração radiam no máximo 1 Watt, enquanto que os de 2ª geração radiam no máximo 2 Watt. Para além disso, os telemóveis de 3ª geração têm mecanismos que lhe permitem controlar (baixar) a potência radiada de uma forma mais eficiente que os de 2ª geração, diminuindo ainda mais o nível da potência radiada.
Telefones
Os níveis de referência variam com a frequência, mas não com o tipo de equipamento considerado. Assim, os limites são iguais para quaisquer equipamentos que funcionem na mesma frequência, ou seja são iguais para os telemóveis e para as estações base.
Não. A potência emitida pelo telemóvel apenas varia com as características da ligação e não depende da marca do telemóvel.
Não. A potência emitida pelo telemóvel apenas varia com as características da ligação e não depende da forma do telemóvel.
Não. Qualquer sistema de comunicações sem fios tem que ter antena para conseguir comunicar, e os telemóveis não são exceção. No caso dos telemóveis em que a antena não está visível, esta encontra-se colocada no interior do aparelho, mas existe sempre.
Apenas por uma questão de possível interferência eletromagnética com o pacemaker, não é recomendado o uso do telemóvel junto ao coração. A Direção Geral da Saúde recomenda que transporte o telemóvel se faça a uma distância de pelo menos 20 cm do coração, e durante a realização de uma chamada deve colocá-lo sobre a orelha oposta ao lado do pacemaker. Quanto às radiações eletromagnéticas provenientes de uma antena de estação base, não existe perigo de interferência eletromagnética com o normal funcionamento de um pacemaker.
Os telemóveis, pequenos itens de metal, joias, entre outros, não atraem relâmpagos. Os relâmpagos normalmente atingem objetos mais altos. De qualquer modo, o bom senso deve ser aplicado durante tempestades. Existem recomendações para diminuir o risco de alguém ser atingido por relâmpagos durante tempestades.
Todos os telemóveis têm implementado um mecanismo de controlo de potência, o que significa que apenas emitem o mínimo essencial para conseguir estabelecer a ligação até à antena de estação base. Por este motivo, a potência que um dado telemóvel emite depende da qualidade da ligação e não do aparelho.
Não. Todos os telemóveis têm implementado um mecanismo de controlo de potência, o que significa que apenas emitem o mínimo essencial para conseguir estabelecer a ligação até à antena de estação base. Por este motivo, a potência radiada por um telemóvel depende da qualidade da ligação e não do sistema operativo.
Utilização
Os níveis de referência que não devem ser ultrapassados já consideram o facto de ser uma exposição prolongada no tempo. No caso de exposições pontuais, os valores limite são mais elevados.
Poderá usar o auricular com ou sem fio (Bluetooth), pois ao fazê-lo estará a afastar a fonte de radiação eletromagnética (o telemóvel) da cabeça. Note que usando o auricular Bluetooth continuará exposto a uma fonte de radiação eletromagnética, embora a potência radiada seja consideravelmente menor do que a emitida pelo telemóvel.
O telemóvel utiliza um mecanismo de controlo de potência, que faz com que este emita apenas a potência necessária para manter a chamada com qualidade. Por esse facto, o telemóvel emite mais potência quando está longe da antena de estação base e tem um sinal baixo. No entanto, mesmo a emitir ao máximo, os valores de radiação eletromagnética estão sempre abaixo dos limites de exposição definidos, pelo que não é prejudicial a utilização do telemóvel nestas situações.
Sim, embora normalmente a influência da mão seja razoavelmente baixa. Qualquer obstáculo que se coloque entre o telemóvel e a antena de estação base acaba por influenciar a emissão de radiações eletromagnéticas.
A radiação eletromagnética emitida por um telemóvel não é nem combustível (isto é, não arde) nem comburente (isto é, não é capaz de provocar combustão), pelo que não pode causar explosões em bombas de gasolina. A proibição não é baseada em razões técnicas relacionadas com a radiação eletromagnética.
Não. O telemóvel apenas emite radiações eletromagnéticas quando está em comunicação, não havendo alterações pelo facto de ter os alarmes sonoros desligados.
Não. O nível da voz durante uma chamada não influencia a radiação eletromagnética emitida pelo telemóvel.
Não. O telemóvel transmite (radia) apenas quando se está a comunicar (por exemplo, a efetuar chamadas, a enviar SMS/MMS, ou a aceder à Internet), pelo que se o telemóvel não estiver a ser usado para comunicação não vai transmitir (radiar), com a exceção de sinalização transmitida para a rede (algumas, poucas, vezes por dia).