FAQ
Radiação e Ondas Electromagnéticas
Os sistemas de comunicação por radiofrequência emitem apenas radiação eletromagnética, e portanto do tipo não-ionizante.
As Radiofrequências são um tipo de radiação eletromagnética com uma gama de frequências compreendida entre os 3 kHz e os 300 GHz. As aplicações principais das radiofrequências centram-se na área das telecomunicações, como a difusão de rádio e televisão, os sistemas de comunicações de forças militares e de segurança, e os sistemas de comunicações móveis e por satélite públicos.
Geralmente, designa-se por radiação eletromagnética, a propagação de energia no espaço através de ondas eletromagnéticas. Estas ondas são constituídas por duas entidades interdependentes entre si, o campo elétrico (E) e o campo magnético (H), que evoluem no espaço como uma onda. No entanto, a radiação eletromagnética também pode ser encarada como um fluxo de partículas ou fotões.
Radiações e Saúde
Os fornos de microondas têm como princípio de funcionamento a emissão de radiação eletromagnética. Mas esta radiação eletromagnética fica maioritariamente contida no interior do forno devido à blindagem do equipamento, pelo que não há problemas de exposição à radiação eletromagnética associados à utilização do forno de microondas.
A intensidade do campo eletromagnético radiado por uma antena diminui fortemente quando a distância à antena aumenta. Regra geral, não existindo a possibilidade de contacto físico com uma antena de estação base, os níveis de exposição à radiação eletromagnética estão abaixo dos limites.
As antenas não emitem radiação eletromagnética de igual forma em todas as direções do espaço, o que significa que o nível de radiação eletromagnética não é o mesmo em toda a área circundante à antena. Regra geral, as antenas utilizadas nos sistemas de comunicações móveis emitem pouca radiação eletromagnética na vertical, pelo que os níveis de exposição à radiação eletromagnética no edifício de instalação são reduzidos.
Medidas de Radiação/FAQtos
Em Portugal, a entidade responsável pela fiscalização dos níveis de emissão de radiação eletromagnética é a ANACOM, que é a autoridade reguladora das telecomunicações.
Os procedimentos seguidos durante a realização de medidas de radiação eletromagnética possibilitam a comparação com os limites de exposição. Os relatórios disponíveis na secção “atividades” deste portal exemplificam uma forma possível de proceder a essa comparação. Os resultados são sempre apresentados em termos do número de vezes abaixo do limite de exposição, tornando mais fácil a sua compreensão.
Existem procedimentos aceites a nível internacional para avaliar os níveis de radiação eletromagnética num determinado local, com recurso a sondas dimensionadas para medir os valores dos campos elétrico ou magnético.
Sistemas de Comunicações Móveis
Sim. As antenas são colocadas no interior de edifícios para assegurar cobertura em locais onde as antenas exteriores não conseguem fazê-lo (devido à atenuação provocada pelos ambientes), como por exemplo em parques de estacionamento subterrâneos, ou porque existem muitos utilizadores no interior do edifício e é necessário garantir que o sistema tenha capacidade, como em centros comerciais.
Estes valores dependem naturalmente do tipo de antena, da potência de emissão, e também das características do próprio local onde a antena está instalada. No entanto, para ambientes exteriores (isto é, antenas instaladas em torres, nas fachadas ou topo de edifícios) os valores típicos, na direção de radiação máxima, variam de 1 a 3 metros em ambientes urbanos, podendo atingir 6 a 7 metros em ambientes rurais.
Uma torre, um topo de um prédio, ou um poste, são apenas algumas das localizações utilizadas para instalar as antenas das estações base. Assim, para se garantir que há cobertura e capacidade suficiente numa determinada zona, é necessário procurar o local mais adequado para a instalação da antena, que pode ser uma das localizações atrás referidas.