Toda a literatura científica de boa qualidade científica foi utilizada para definir as recomendações. Baseou-se nas avaliações mais importantes da Organização Mundial da Saúde (2014), da Autoridade Sueca para a Segurança de Radiação (2015, 2016, 2018), do Comité Científico sobre os Riscos para a Saúde Emergentes e Recentemente Identificados (2015), bem como estudos individuais identificados após aquelas avaliações.
A literatura incluiu investigação procurando efeitos de exposições de curto- e de longo-prazos a campos eletromagnéticos de radiofrequência (CEMs RF), em resultados para a saúde imediatos (por exemplo, dor) e atrasados (por exemplo, cancro). Incluiu a avaliação de auto-relatada hipersensibilidade à exposição a CEMs RF. Realce-se que a investigação que se concentrou nos efeitos potencialmente adversos para a saúde da exposição a CEMs RF não fez quaisquer suposições sobre os mecanismos de ação dos CEMs RF (por exemplo, térmico versus não-térmico), mas apenas procurou qualquer efeito adverso para a saúde verificado (comprovado) e, quando identificado, instigou medidas de proteção independentemente do mecanismo.